Apenas mais um estranho caso

Em meio a gripes suínas, políticos sendo acusados de uso indevido de passagens aéreas e chuvas torrenciais em todo Estado do Maranhão, me veio agora um momento nostálgico. Saindo desse mundo e entrando em meu mundo um tanto complicado. Adorável. E louco, muito louco.

No post anterior, escrito em minha máquina de datilografia [de tão antigo], falei sobre o tempo. As pessoas não param para refletir sobre suas vidas e como as coisas acontecem de forma absurda. Em meu ócio [completamente improdutivo], tento produzir algo. Um conto para ser mais exata. Pode parecer familiar para alguns, mas toda e qualquer semelhança é mera coincidência.

"Revirando algumas fotos ela encontrou uma que lhe chamou a atenção: Pedro. Lá estava ele. O amor de infância de Júlia. Estranho amor. Por quê? Se deram conta de que eram loucos um pelo outro no último ano do Ensino Médio. Ele?Namorava uma garota que havia aprendido a gostar para esquecer Júlia. Ela?Apaixonada por ele, mas ciente de que não poderia [e nem merecia] ser a amante. Havia tentado de todas as formas esquecê-lo, mas o tempo não ajudava e os dias que passavam juntos pioravam a situação.

Desde sempre muito amigos. O primeiro beijo dela foi provocado por ele. Um ingênuo selinho. Os piores e melhores momentos de suas vidas viveram juntos. Maldita hora em que o sentimento recíproco falou mais alto. Após o último trabalho produzido pela turma, os dois resolvem se maltratar. Um casal fictício foi o maior causador dessa situação toda.

Fim de ano. Decidiram deixar nas mãos de Deus. Um dia iriam se reencontrar. E em um desses reencontros, o amor não era mais o mesmo. Ela conhecera outros homens. Ele estava solteiro e desiludido com a ex-namorada. Se encontram, se divertem, conversam. Mas não era a mesma coisa. Não para ela. Confusa, após um relacionamento conturbado achou que o encanto estivesse perdido.

Se despediram e seguiram seus rumos. E ainda esperam se reencontrar. Ao menos para trocar experiências vividas e rir um pouco dos planos de se casarem e constituírem uma família. Não queriam apagar nada de suas memórias.

E deixaram mais uma vez nas mãos de Deus.

(...)ESTÁ ESCRITO LÁ NO CÉU
QUAL DE NÓS SERIA O RÉU,
MERECEMOS TANTA DOR,
UM CASTIGO TÃO CRUEL
VEM DE DEUS A PUNIÇÃO
ELE UM DIA COLOCOU
UM PARAISO EM NOSSAS MÃOS
E LOGO NOS TIROU(...)"

Ela fecha o álbum e ri sozinha. O mundo dela mudou, já não é mais o mesmo. Ela esquece o mundo e é por ele esquecida".



3 comentários:

Unknown disse...

e o primeiro é o meu....modo peculiar d escrever,por mais que pareça comum, assim como o conto....é continuar com tuas esquizofrenias xuxu....

Unknown disse...

legal achar um post bom assim

Pedro Ferreira disse...

só posso dizer uma coisa...

perfeito!!!!!!!!!!!