E é fim de ano...


Fim de ano é sempre a mesma coisa. As pessoas costumam seguir seus rituais de passagem de ano, vestir roupas de cores com algum significado, arriscar superstições estranhas, se esbaldar em muita festa e desejar Feliz Ano Novo até a quem não conhece.

O que me intriga nessa fantasia toda criada em cima de apenas alguns minutos é o fato de as pessoas não estarem nem um pouco preocupadas com o bem-estar do outro.

No ambiente de trabalho, os funcionários enviam cartões entre si e realizam uma grande confraternização com bastante bebida e comida, desejando paz, saúde, sucesso e todo aquele blá blá blá, mas na verdade o que querem é ocupar o lugar de seus chefes ou conseguir uma promoção em seu emprego.

Na família, as festas de fim de ano são apenas pretextos para reunir um grupo de pessoas de mesmo sangue que não se vêem durante 364 dias [seja pela correria do dia a dia ou mesmo por intriga com algum parente] e encaram o último dia do ano como o "último suspiro", ou seja, uma forma de aliviar a consciência por não ter se dedicado à família o suficiente. Entre os amigos, fim de ano é motivo de festa, festa e mais festa. "Saúde?Pra quê? O fígado precisa de álcool para funcionar. Paz? A paz podemos encontrar depois, quando estivermos cansados. Dinheiro?Fim de ano é motivo para gastar tudo com futilidades e esperar que a cor amarela na virada do ano me faça ganhar mais dinheiro". E as promessas que nunca são cumpridas? Ai, ai, mundinho estranho esse o nosso.

Virada do ano é algo simbólico meus caros. Preocupem-se com o que de fato é importante em suas vidas. É só pensar um pouco e logo chegarão em uma conclusão.

Longe de supertições e simpatizante de uma boa festa, me divirto com os costumes de muitos e a simplicidade de poucos.

Feliz Ano Novo a todos!

Cultura na Praça

Localizada no bairro da Praia Grande, entre as ruas do Egito, do Giz e Estrela, a antiga Praça da Abolição e hoje conhecida como Praça da Faustina, reúne turistas do mundo inteiro que se interessam por um som agradável, uma cerveja gelada e uma boa roda de tambor de crioula (uma das principais manifestações artísticas do Estado do Maranhão). DE aparência rústica e com um visual que relembra o ambiente de séculos passados, a praça adquiriu um novo nome, devido à presença de um bar na redondeza, com o nome de Faustina, referindo-se à dona do estabelecimento.

A praça que, durante séculos foi conhecida por abrigar cabarés, tornou-se ao longo dos anos ponto de encontro de poetas, escritores, músicos e intelectuais, que fizeram da Praça da Abolição um berço cultural e turístico de São Luís. Com o apoio do projeto Reviver, a praça foi restaurada e ganhou novos ares culturais, como a presença, todas as sextas-feiras, do tambor de crioula da Faustina. Em mesas e simples cadeiras de plástico, ou mesmo nos bancos da praça, é possível sentar e desfrutar um pouco do que a cultura maranhense tem de melhor, além de escutar um bom reggae roots e uma MPB agradável, que ecoam das caixas de som do famoso Bar da Faustina.


Nota de (In)utilidade pública

Bem, adoraria estar atualizando meu blog com textos novos, mas nosso estimado servidor parece não desejar o mesmo, já que tem impossibilitado a postagem de imagens em meus textos. Como "uma imagem vale mais que mil palavras", de forma alguma postaria um conjunto de poucas palavras sem o acompanhamento de uma boa imagem que o traduzisse de forma completa. Sendo assim, peço a compreensão dos poucos blogueiros que visitam este singelo espaço ao qual são expressos alguns de meus pensamentos.

[Em breve, meu Adorável Mundo Louco estará voltando à ativa com fatos estranhos, sublimes, trágicos, cômicos e dramáticos vistos sob uma ótica completamente diferente]

[Sinto falta de mim.]